quinta-feira, 10 de abril de 2008

Bizarrozzz

O youtube e o compartilhamento de vídeos através da internet trouxeram consigo a morte da ética - que alguns interpretam, eufóricos, como a total aniquilação da censura. Há, entretanto, uma diferença sutil apesar da irreversibilidade dos fatos. Acho complicada essa assimilação da privacidade não permitida como bem público. Ok, podemos assistir vídeos que nunca teríamos chance de ver em outras épocas e agradeço ao google por isso todos os dias. Por outro lado, objetos banais como o vídeo dos 'pedreiros flagrados mexendo a massa' é engraçado pra caralho, principalmente por causa da música, mas não podemos negar que se trata de uma graça sem ética alguma (ainda assim, graça). E agora o que fazer? Nada. Na internet, para todo cadeado imposto, dez novas chaves-solução são criadas. Há uma anti-censura tão radical que leva consigo tudo, inclusive a ética. Não há mais privacidade, nem indivíduo, tudo perpassa uma noção distorcida de comunitário.

Alguns ainda se perguntam: 'Como se desfazer de uma cópia 'ilegal' na internet?' (ilegal aqui podendo tomar diferentes conotações dependendo de quem se questiona). Eu respondo: É impossível ou excesso de sorte. O vídeo na internet é o ápice da reprodutibilidade técnica: uma cópia na rede são mil cópias, vistas por mil pessoas, em mil lugares diferentes. Há uma multiplicação sem controle. Tirem do youtube e vai ter no google vídeo, tirem do google video e já colocaram no rapidshare, tirem do rapidshare e mais de mil pessoas fizeram downloads e 20 novos links foram acrescentados no youtube, no google videos, no mediafire, no youporn, no pornotube, nos blogs, wordpress...

O melhor, por ora, é não transar no mato, porque o lead dessa história é 'foi trepar no mato e se fudeu'.

Um comentário:

disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

não transar no mato é o melhor!!!

Bjo